Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas. A Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é uma doença endócrina que lesa o desenvolvimento normal dos ovários das mulheres causando variações hormonais. A síndrome ocorre no momento em que há mais quantidade de hormônios masculinos (testosterona) no organismo feminino que o natural. A mulher para de menstruar ou essa menstruação fica muito irregular, a cada cinquenta dias, dois meses, além disso o distúrbio provoca modificação durante o período menstrual e aumenta da concentração de microcistos no ovário. Cresce o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e obesidade.
São ovários que estão cheios de cistos pequenos que não consiste apenas encontrar na ultrassonografia, ou seja, a Síndrome de Ovários Policístico é composta por dois de três achados: oligomenorreia que é menstruação que quase não ocorre ou alteração da ovulação. Alterações essas dos andrógenos circulantes que descartadas produzem esses andrógenos que são os hormônios masculinos. E o que leva a essa produção exagerada de andrógeno? Surgimento de tumores, alteração suprarrenal, alteração da prolactina e da tireoide. E o outro achado são os microcistos nos ovários, que possuem de 2 a 9 mm e no mínimo 12 destes cistos na periferia dos ovários. Quando se fala dessa síndrome deve-se associa a um excesso de produção da alteração da insulina.
De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que a SOP afeta 10% das mulheres com idade fértil. Acontece mais nas adolescentes, contudo ocorre muito no diagnóstico de mulheres entre 20 a 30 anos de idade. O importante é tratar antes de engravidar pois o o tratamento que diminui a resistência à insulina e a perda de peso, com isso a pessoa começa a menstruar e ovular, novamente, e consequentemente a gravidez acontece natural. Caso não se trate fica muito difícil.
Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Ovário Policístico?
Por meio do ultrassom transvaginal onde observa a presença de vários folículos em características de anéis de conta na periferia dos ovários, e também por alterações hormonais e de insulina. O tratamento consiste na intervenção hormonal por meio de anticoncepcionais ou outros que diminuem a resistência a insulina. No caso das pacientes que estão querendo engravidar, normalmente, começam o tratamento antes, porque depende da idade da mesma, onde se faz a tentativa para a gravidez. Agora, se a causa for somente o ovário policístico e não tiver nenhuma outra anomalia associada tanto a questão hormonal masculina, quanto a outra causa feminina de infertilidade, pode-se fazer a indução da ovulação com o procedimento do coito programado (estímulo da fertilidade e fecundação) ou inseminação intrauterina, os espermatozoides são colocados no útero.
A SOP desperta vários sintomas, que alteram o desenvolvimento do sistema reprodutivo. Os principais indícios da doença são:
- Menstruação irregular
- Surgimento de acne
- Acúmulo de gordura na região abdominal
- Propensão a diabetes
- Aumento da oleosidade
- Problema para engravidar
- Queda de cabelo
- Hirsutismo (aumento de pelos em regiões específicas do corpo)
- Seborreia
O fator genética é algo que precisa levar em consideração, pois aquelas mulheres que possuem na família mãe e irmã que tenham predisposição para a anomalia as chances aumentam substancialmente. As mulheres precisam estarem atentas as primeiras manifestações da SOP, e imediatamente procurar a ajuda de um profissional da área médica para se tratar. Pois, é importante para a prevenção de outros distúrbios reprodutivos e metabólicas, como:
- Infertilidade: não tem o ciclo regular, não tem ovulação, portanto, fica muito difícil engravidar.
- Diabetes mellitus 2: Insulina está elevada a supressão de hormônio masculino ( testosterona ) aumenta. Esse aumento está inerente à existência ovário.
- Câncer do endométrio: o endométrio é a camada que envolve a parte interna do útero que é suprimido no decorrer da menstruação.
O câncer de endométrio é o mais comum dos tumores de corpo de útero. Segundo o do Instituto Nacional do Câncer (INCA), está no oitavo lugar do ranking entre os cânceres que mais ocorre nas mulheres. Contudo, se descoberto antecipadamente a chance de cura é de 95% nos casos.
Uma outra manifestação da doença, bastante comum que provoca um incômodo e até uma ansiedade nas mulheres é a aparição de muitos pelos pelo corpo paralelamente quando acontece a queda acentuada de cabelo.
A queda de cabelo
A formação de hormônios masculinos desequilibrados, sem dúvida é uma das causas primordiais da queda de cabelos nas pacientes com Síndrome do Ovário Policísticos. A síndrome decorre em mulheres que têm sensibilidade, essencialmente, aos hormônios androgênios, os conhecidos como hormônios masculinos, mas que se encontra também no organismo feminino. A alopécia androgenética na mulher é caracterizada pela perda de cabelo no centro do couro cabeludo, completando com o fator psicossocial. Os fios quebradiços, opacos, finos, sem vida e com frizz são modificações capilares que as mulheres apresentam devido a SOP.
Como tratar a queda de cabelos em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos?
Se o diagnóstico da queda de cabelo da mulher for constatado que é devido a Síndrome do Ovário Policísticos, imediatamente ela deve dar início a normalização hormonal. Depois desse procedimento realizado e tudo, o médico define qual é o tratamento indicado para a paciente. Em se tratando da SOP o ideal é a estimulação capilar e podem ser feitos por meio de:
Intradermoterapia: é a utilização de elementos como aminoácidos, vitaminas e minerais em toda área capilar para estímulo do crescimento de novos fios.
Fototerapia capilar: é um laser, luz ou LED aplicada diretamente no couro cabeludo tanto em homens como em mulheres que pode ser leve, branda e acentuada. Ela tem função anti-inflamatória e vasodilatadora que promove o crescimento capilar. Indicada para casos de dermatite seborreica do couro cabeludo, caspa, após cirurgia de transplante capilar contribui para cicatrização e crescimento dos fios transplantados.
Eletroterapia: método capilar profundo que usa ferramentas de grande tecnologia. É aplicado couro cabeludo ATP (ATP é o instrumento bioquímico que serve para armazenar e utilizar energia).para várias doenças, como psoríase, alopécia, queda em excesso. Provoca a oxigenação, ampliando o fluxo sanguíneo no local. O cabelo visivelmente fica mais nutrido evitando o aparecimento e multiplicação de fungos e bactérias