Tuesday, November 28, 2023
NotíciaAlopecia em crianças, é possível?

Alopecia em crianças, é possível?

Tanto crianças quanto adultos podem ter queda de cabelos. Mas em crianças existe uma preocupação comum de muitos pacientes e principalmente dos pais. Quais são as possíveis causas? É normal? Quais os tratamentos adequado para a queda de cabelo infantil?

O bebê vai perder muito cabelo? Raspar o cabelo da criança é eficaz, vem mais forte? A história não é bem assim, porém contribui muito para retirar o aspecto ruim que a queda promove. A queda é normal e saudável, pois o bebê vai trocar o cabelo intrauterino pelo cabelo definitivo da criança. Até os 12 anos a criança tem pouco episódio de queda, isso é muito importante para o conhecimento dos pais. Todavia se a criança apresentar um pouco mais de queda nessa fase, é necessário investigar, pois significa doença na grande maioria das vezes, em alguns casos doenças orgânicas, em outros casos doenças psicológicas, psiquiátricas.

Eflúvio Telógeno

Existem algumas doenças mais comuns que aparecem tanto no adulto quanto na criança que é o eflúvio telógeno: queda excessiva de cabelo, dos fios. É uma alteração no ciclo de crescimento do cabelo e pode ter diversos motivos. É preciso observar quando for lavar o cabelo ou pentear se de fato é um processo de calvície ou se apenas o eflúvio telógeno porque a queda dele é diferente da calvície. Se persistir e continuar é bom procurar um bom profissional médico para realizar o diagnóstico e identificação do problema. O mais recorrente é uma dermatose capilar chamada eflúvio telógeno.

Trata-se também de uma inflamação no couro cabeludo que faz com que os fios caiam repentinamente. Na criança, o eflúvio telógeno no geral está relacionado com as doenças da tireóide e hipertireoidismo, então, é importante acompanhar a dosagem de hormônios. Há casos congênitos que no próprio teste do pezinho é possível diagnosticar. Outras causas do eflúvio são as carências nutricionais quando a criança que não come adequadamente e ingere alimentos com pouco ferro, poucas vitaminas e ainda pouco óleos nos alimentos classificada como uma dieta base muito industrializada.

Estas crianças possuem uma desnutrição muito relativa, são bem mais acima do peso porque comem muito carboidrato e estão com carência nutricional de bons elementos para o cabelo; isso causa o eflúvio telógeno onde precisam repor imediatamente a vitamina D, ferro e outros elementos.

Existem também outras doenças que as crianças podem desenvolver com relação aos cabelos, e Alopecia Areata também é possível, e muito comum na infância, o cabelo fica liso acontece a queda junto com a raiz e tufo formando áreas lisas na cabeça. Em determinadas crianças essas áreas se juntam e fazem grandes lacunas sem cabelo, em outras quando desenvolve a alopecia total caem todos os cabelos do couro cabeludo. E às vezes a universal cai os cílios, a sobrancelha, por isso, a importância do diagnóstico e o tratamento, pois nessas crianças a alopecia pode estar associada a:

  •  Doenças imunológicas;
  •  Estresse emocional muito intenso, psicológicos que causam traumas profundos ( separação dos pais, perdas dos avós, nascimento de irmãos) Crianças pequenas não sabem verbalizar esses traumas que estão vivenciando e consequentemente o organismo produz uma reação inflamatória;.
  •  Doenças da tireoide;
  • Doenças autoimune: Artrite idiopática juvenil , Lupus Eritematoso, Vasculites, Doença de Behçet ( presença de aftas na boca e nos genitais, afetando o intestino, olho e pele;

É de suma importância que, além do médico dermatológico se faz necessário o acompanhamento e tratamento de um segundo profissional da área psicológica especializada e voltado para idade dela e até com um psiquiatra associada. Pois, não é só um problema da pele, normalmente tem uma doença de base que pode ser a emocional na alopecia existe muito essa relação. Tem outras que nascem com algum tipo de alopecia faltando o cabelo e pode até nascer com um pouco. Depois vai ficando ralo e caindo na primeira infância. Nesses casos a doença pode ser genética (Diplasia ectodérmica, alopecia triangular congênita) que são raras e confundida com outras.

Alopecia congênita

Nesse formato fica para sempre no couro cabeludo da criança, o pelo não volta a crescer naquela área. No decorrer, da infância muitas vezes a criança nasce com ou pouco de cabelo nessa região, contudo acaba caindo porque esse fio não tem estrutura, não tem células produtoras na base do folículo. Os pais precisam ficar atentos nessas diferenças, e até mesmo com relação a outras doenças comuns que podem causar a alopecia, elas podem estar acompanhadas de outras manifestações. O ideal é que tenha uma rotina com um pediatra para identificação e acompanhamento adequado.

Tratamento da alopecia para as crianças

Ele precisa ser especializado e específico, como já foi dito. Na maioria dos pacientes que se apresenta uma área de falhas, às vezes estas áreas podem acontecer espontaneamente e voltar a crescer. Uma das opções é aplicação de injeções de corticoides. Com as crianças não é realizado desta forma, pois elas não toleram muito as picadas, têm medo e obviamente existe uma certa dor porque é desconfortável.

Aquelas mais velhas podem ser submetidas a esse tratamento. O corticoide usado no tratamento para as crianças é em creme, geralmente, no couro cabeludo é utilizado o gel ajuda bastante no crescimento do cabelo. Casualmente, em determinadas crianças, é atípico, mas acontece uma queda em área bem intensa. Essas áreas lisas vão progredindo com queda de cabelo e até de todo o cabelo. Com esse diagnóstico o tratamento usado é o sistêmico por via oral, que pode ocasionar e implicar nos riscos dos efeitos colaterais dos corticoides.

Devido a ampliação e desenvolvimento de certos casos muitas vezes são os medicamentos imunossupressores. É preciso muito cuidado com essa medicação não é indicado na fase precoce da criança. Mesmo assim quando inicia esse medicamento num período mais tardio é de extrema valia que seja discutindo e informado os riscos dos efeitos colaterais, além também das possibilidades dos benefícios que merecem uma avaliação ímpar de maneira individualizada. A boa notícia que esses casos são excepcionais, o grande número de paciente com a alopecia apresentam pequenas áreas e normalmente com os produtos de corticoide na aplicação se consegue melhorar consideravelmente.

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