Monday, April 29, 2024
NotíciaConheça os graus da alopecia androgenética

Conheça os graus da alopecia androgenética

A perda de cabelo acontece de maneira distinta em cada pessoa. Mas existem aspectos comuns, como o processo de afinamento dos fios e os primeiros lugares que começam a ficar sem pelos. Por isso, as escalas capilares foram criadas para documentar e ajudar o monitoramento dos graus de queda. A Escala de Norwood é aplicada à alopecia androgenética masculina e as de Ludwig e de Savin são usadas nos casos de alopecia androgenética feminina. 

O que é a alopecia androgenetica?

A alopecia androgenética é uma condição genética, que tanto homens quanto mulheres podem ser afetados. A ação do hormônio diidrotestosterona (DHT) nos folículos capilares resulta no afinamento dos fios e, posteriormente, a queda permanente do cabelo. 

As escalas de alopecia

As escalas mencionadas são utilizadas principalmente no acompanhamento da alopecia androgenética, que é apenas uma das muitas formas de perda capilar. Outras condições, como alopecia areata, alopecia cicatricial e eflúvio telógeno, têm padrões distintos de perda capilar que não se encaixam nessas escalas específicas. Além disso, diagnóstico e tratamento precoces são muito importantes para frear a expansão da alopecia. 

Escala Norwood 

A escala de Norwood é usada para classificar a progressão da calvície em homens e permite uma avaliação mais precisa da perda capilar. A escala é dividida em sete graus, cada um representando uma progressão específica da alopecia.

O  tipo I é caracterizado por um recuo leve da linha do cabelo na região das têmporas e comum em muitos homens. Mas não indica necessariamente alopecia androgenética. 

No tipo II, o recuo fica mais evidente, formando uma “M” invertido nas têmporas, que inicia um padrão mais nítido de queda capilar. 

À medida que a queda de cabelo avança, o  tipo III aparece com a perda adicional na coroa, que forma um padrão mais claro de calvície. Em alguns casos, a perda de cabelo também se dá na área do vértice da cabeça.

No tipo IV, há o aumento da área calva na coroa e nas têmporas.

O  tipo V deixa em evidência a ligação entre as áreas calvas na coroa e nas têmporas, formando uma faixa contínua de calvície. 

No tipo VI, essa conexão se amplia, deixando apenas uma faixa estreita de cabelo ao redor das laterais e da parte de trás da cabeça. 

E o tipo VII resulta em uma faixa de cabelo extremamente estreita ao redor das laterais e da parte de trás da cabeça.

Escala de Ludwig

A Escala de Ludwig é utilizada para classificar a calvície em mulheres e, segundo essa métrica, há três tipos de padrões para a perda capilar feminina.

O tipo I é caracterizado pelo afinamento perceptível na parte superior da cabeça, mas sem uma perda significativa de cabelo. 

À medida que a alopecia evolui para o tipo II, ocorre o afinamento mais pronunciado, muitas vezes com uma possível abertura no centro do couro cabeludo.

No tipo III, a perda de cabelo se torna mais acentuada e forma uma configuração que lembra a letra “W” invertida na linha do cabelo. 

Escala Savin

A Escala Savin também avalia a alopecia androgenética feminina e considera o grau de calvície, o grau de enfraquecimento do cabelo, classificados em nove estágios.

 Ao usar a Escala Savin, os dermatologistas conseguem mapear a distribuição e a intensidade da queda capilar. Essa visão mais detalhada é útil para orientar os tratamentos adequados para a condição capilar.

Tratamentos para alopecia

O tratamento da alopecia depende da gravidade e das características individuais do paciente. Vale ressaltar que nem todos as terapias funcionam para todas as pessoas e os resultados podem variar.

Dentre as opções mais comuns, estão os medicamentos, como minoxidil e finasterida, que  estimulam o crescimento capilar e reduzem a queda. O minoxidil, aplicado localmente, age como vasodilatador, aumenta o fluxo sanguíneo para os folículos capilares e estimula os folículos em fase de repouso, levando-os à fase de crescimento. A finasterida é tomada oralmente e reduz os níveis de dihidrotestosterona (DHT) no corpo, que é a principal causa de queda de cabelo.

Geralmente, as mulheres na menopausa começam a perder de cabelo de forma acelerada, por causa das mudanças bruscas nos níveis de hormônios sexuais femininos. A terapia hormonal — que é usada regularmente para controlar outros sintomas da menopausa, como ondas de calor e névoa cerebral — também pode ajudar nessas mudanças capilares. 

Além disso, a combinação de procedimentos ajuda a melhorar a saúde capilar, como o uso de lasers de baixa intensidade, que estimulam a microcirculação no couro cabeludo. 

Em condições mais avançadas, tais tratamentos podem não fazer efeito, sendo indicado o transplante capilar. 

Conclusão

As escalas de alopecia, como a de Norwood, a de Ludwig e a Savin, possibilitam a classificação e documentação da perda capilar. No entanto, a alopecia vai se manifestar de maneira única em cada pessoa e os tratamentos devem ser passados após a análise da situação capilar. 

 

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